Nota Histórica

A cidade de Trancoso e sede de Concelho, pertence ao distrito e diocese da Guarda.
Palco de acesas lutas antes e após a nacionalidade, Trancoso foi reconquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, que lhe deu foral.
Terra de gente ilustre, é pátria de Gonçalo Anes Bandarra, o sapateiro-profeta, bem como o Magriço, um dos imortalizados Doze de Inglaterra, ainda do Jesuíta João de Lucena, autor de um livro sobre a vida de S. Francisco de Xavier; terra da madre Francisca da Conceição, o que operou milagres no extinto Convento de Santa Clara.
Nessa terra de soberbas e inolvidáveis tradições foi fundada em 1514 a instituição que hoje é SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE TRANCOSO.
No século XVI iniciou a escrituração de um livro de confrades, hoje em arquivo. Ainda conforme uma anotação de cadastro de documentos em posse da confraria, aposta em uma das últimas páginas do citado livro, terá existido uma bula do Papa Paulo III (pontífice de 1534 e 1549) onde beneficiava com graças e indulgências a Instituição.
A necessidade deste conselho, periférico na perspectiva geográfica, económica e social, estão bem identificadas, tê, carácter estrutural e são complexas. Constituem, de resto, problemas idênticos à generalidade de todo o território interior do País.
São necessidades de índole social e económica que se manifestam nos fenómenos da desertificação, da falta de empregabilidade e muitas vezes, de informação junto dos agentes e actores locais.
A Santa Casa da Misericórdia de Trancoso é hoje uma IPSS do distrito da Guarda, com mais de 150 funcionários, múltiplas actividades, com vista a uma resposta mais eficaz e eficiente, num país que todos queremos mais justo e solidário de generosidade colectiva que deverá ser a marca “Misericórdia”, pelo seu expoente máximo.

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